terça-feira, 30 de novembro de 2010

No último dia de Novembro

Hoje acordei com uma sensação estranha. Vi uma enorme ferida, e o mais estranho foi acordar sentindo a dor de uma ferida: a dor de ser um ponto sozinha na multidão e de não conseguir fazer o favor a si mesma de ser otimista. Tenho sonhos! Planos também! E quando penso neles, a luz escondida no fundo dos meus olhos acende...
Depois de tanta dor e de perceber que eu podia contribuir para curar minha ferida, levantei da cama e me olhei no espelho. Algumas lágrimas desceram. Eram lágrimas de piedade que caiam para me dar algum conforto. E a medida que elas desciam, me confortava. Então tive vontade de chorar até a barriga doer. Há dias que a gente sente issso mesmo, ficamos sem saber como matar uma dor! Acho que a opção de deixar a barriga doer é uma boa e não faz mal a ninguém!
Paro por aqui, eu e minha ferida, meu dia, meus sonhos...e minha DOR!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Triste TPM

Já não queria ser assim tão....eu. Não o conheço tanto assim, mesmo sendo alguém tão íntimo. Como é doloroso ser esse eu sentinte, esse eu entristecido, que chora pelos cantos do ser. Eu inconformado e ainda sem direção. Tudo isso é melancólico e me pergunto o que fazer.
O Eu diz: Chora, filha!